Trabalho vai além de ter um emprego. Trabalhar é exercer uma ação no mundo, ação que modifica, mesmo sendo pequena tem valor e transforma.

Durante a nossa vida temos dois nascimentos fundamentais: o primeiro é o nascimento real, no mundo, e, o segundo, é o nascimento para nós mesmos e para a sociedade, que ocorre na adolescência.
No período da infância a criança está muito vinculada aos pais, são eles que pensam, desejam, idealizam e escolhem a vida da criança. Já na adolescência muitos conflitos ocorrem porque o jovem não aceita mais o que os outros determinam para a sua vida. Nesse período nos diferenciamos de nossa família e descobrimos a nós mesmos e aos nossos desejos e projetos. Não é um momento fácil, mas é muito importante já que é nessas escolhas que o jovem busca a si mesmo.
Mesmo que a adolescência traga boas ou más recordações é nela em que o adulto vai se basear sempre que for revisar o seu projeto de vida. Esta revisão é mais comum em momentos de crise, amadurecimento, mudanças, etc. Mas você também pode repensar na vida espontaneamente.
VOCÊ COSTUMA REFLETIR SOBRE A SUA VIDA? VOCÊ COSTUMA PENSAR NAS SUAS ESCOLHAS?
Avaliar e reavaliar a nossa vida é importante, principalmente para resgatarmos a nossa essência e autenticidade, tão obscurecida pela excesso de números, porcentagens e tendências econômicas. Pelo apelo acelerado, sofisticado e repetitivo da sociedade ao consumo.
Calma! Você não vai ser mais um excluído se escolher um caminho de vida diferente da maioria! Lógico que nossas escolhas têm consequências, mas o não escolher, não olhar para os nossos sonhos e desejos também tem. Temos que respeitar ao outro, ter uma postura ética na sociedade e também conosco mesmos. Não é a toa que tantas pessoas ficam cada vez mais deprimidas. Um dos motivos é o desrespeito consigo mesmo, o excesso de cobranças e expectativas -que vão além dos limites pessoais -, o esquecimento de seus próprios sonhos e das suas singularidades.
PENSE COM A CABEÇA E COM O CORAÇÃO: - QUEM SOU? O QUE JULGO IMPORTANTE? - COMO QUERO E POSSO CONTRIBUIR NO MUNDO? - O QUE POSSO ALCANÇAR?
É importante reavaliarmos a nossa vida e os nossos objetivos e sonhos. Principalmente em relação ao trabalho é essencial resgatarmos se este corresponde ao que desejamos, se nos faz feliz e condiz com a contribuição que queremos dar ao mundo e à sociedade.
Vale a pena olharmos para dentro de nós e percebermos o que sentimos e como nos sentimos no trabalho ou situação atual. O que podemos fazer para modificar a situação ou trazê-la mais próxima ao que queremos. Isto não é negar ou esquecer as áridas situações sócio-econômicas que nossa sociedade atravessa, porém afirmar que você será feliz se tiver muito dinheiro e se estiver bem adaptado a um cargo ou condição de trabalho não é garantia de sucesso e satisfação.
Trabalho vai além de ter um emprego. Trabalhar é exercer uma ação no mundo, ação que modifica, mesmo sendo pequena tem valor e transforma. Pensar no que queremos e podemos modificar no mundo é fundamental. O trabalho é tão importante porque nesse processo de trasformar o mundo nós mesmos também somos modificados e assim se dá a grande relação: (re) construímos o mundo ao mesmo tempo que somos (re) construídos por ele.
1.O que é depressão?

Depressão é um transtorno que pode ser caracterizado por baixa energia, sentimento de tristeza prolongado, irritabilidade, falta de interesse nas atividades diárias, perda de prazer, alteração no sono, dificuldade de concentração, pensamentos de morte, sentimentos de inutilidade e culpa. A depressão pode ser causada por uma combinação de fatores tais como: desequilíbrio químico no cérebro, herança genética, características psicológicas e situações emocionais estressantes. Muitas pessoas com depressão não procuram tratamento porque ficam constrangidas ou pensam que vão superar sozinha o problema. Ainda existe uma crença de que a depressão é uma "característica de pessoas frágeis". Mas o tratamento com medicamentos associados a psicoterapia podem ajudar muito.

2. Qual a diferença entre Psicólogo, Psiquiatra e Psicanalista?

O psicólogo está voltado para trabalhar aspectos emocionais. Ele faz uma faculdade de Psicologia com duração média de 5 anos. O psiquiatra é um médico que, após ter concluído sua formação em Medicina, opta por estudar os transtornos mentais e por isso pode receitar medicamentos. Muitas vezes, essas duas áreas estão relacionadas e uma colabora com a outra. A pessoa que tem que tomar um medicamento tem mais chance de melhora se associada a uma psicoterapia assim como, em muitos casos, é aconselhável o acompanhamento de um psiquiatra para que a psicoterapia flua de forma mais eficiente. Já o psicanalista é o profissional que utiliza um método de tratamento baseado na teoria psicanalítica desenvolvida por Sigmund Freud.

3.A partir de que idade posso levar meu filho ao psicólogo?

Não existe uma idade específica. Quando os pais percebem alguma dificuldade com a criança ou com eles próprios podem procurar um psicólogo.

4.O que é esquizofrenia?

Esquizofrenia é um transtorno mental caracterizado pela desestruturação do pensamento, dificuldade de comunicação, isolamento e introversão, desagregação da personalidade e perda do contato com a realidade. O pensamento, a afetividade e o comportamento são comprometidos. Os principais sintomas são: delírios, alucinações, discurso desorganizado e comportamento desorganizado.

5.Quais são as áreas de atuação da Psicologia?

São inúmeras as áreas de atuação da Psicologia. Segundo o Conselho Federal de Psicologia o psicólogo pode atuar no âmbito da educação, saúde, lazer, trabalho, segurança, justiça, comunidades e comunicação. O Conselho também estabeleceu, através de definições e consensos das áreas, algumas especialidades no campo do exercício profissional. São elas: Psicologia Escolar/Educacional, Psicologia Organizacional e do Trabalho, Psicologia de Trânsito, Psicologia Jurídica, Psicologia Clínica, Psicologia do Esporte, Psicologia Hospitalar, Psicopedagogia e Psicomotricidade.

6.O que é importante eu falar durante uma sessão de psicoterapia?

Quem vai determinar o que é importante falar é você. O psicoterapeuta não detém o saber sobre os seus sentimentos e prioridades.

7.O que é psicoterapia?

É um processo de ajuda, auto-conhecimento e desenvolvimento pessoal

8.O que é sigilo profissional?

É um compromisso que o psicoterapeuta tem com o seu cliente. Garante que não contará a ninguém o que ouviu durante a sessão. O mesmo não acontece com o cliente, que pode contar a quem quiser o que se passou na sua sessão de psicoterapia.


9.Quanto tempo vou precisar de psicoterapia?

Existe uma diferença importante: quanto tempo você sente que precisará de psicoterapia ou quanto tempo você quer fazer psicoterapia. As pessoas podem procurar psicoterapia para resolver algum aspecto específico que está incomodando. E algumas vezes, mesmo quando o cliente já está lidando de forma satisfatória com esse aspecto, quer continuar a fazer psicoterapia. É importante lembrar que é o cliente que vai determinar esse tempo e não o psicoterapeuta.


10.Quanto tempo vou precisar de psicoterapia?

Existe uma diferença importante: quanto tempo você sente que precisará de psicoterapia ou quanto tempo você quer fazer psicoterapia. As pessoas podem procurar psicoterapia para resolver algum aspecto específico que está incomodando. E algumas vezes, mesmo quando o cliente já está lidando de forma satisfatória com esse aspecto, quer continuar a fazer psicoterapia. É importante lembrar que é o cliente que vai determinar esse tempo e não o psicoterapeuta.


11.E se eu não tiver nada para falar durante a sessão?

Muitas vezes as pessoas não conseguem expressar os seus sentimentos através das palavras. É claro que a fala é um meio eficiente de comunicação, mas não é o único. Numa sessão de psicoterapia se você não conseguir ou não quiser falar por algum motivo, você não será obrigado a isso! O psicoterapeuta esta lá para tentar entender os seus sentimentos, sejam eles quais forem e de qualquer forma que forem expressos. E lembre-se: muitas vezes dizemos coisas importantes sem pronunciar uma só palavra!

12.Como lidar com separação do casal perante as crianças?

A separação é uma escolha do casal e não da criança. É adequado que se explique para esta criança que os pais estão se separando, mas isso não quer dizer que estejam se separando dela. Embora a vida dessa criança se modifique a partir daí, é melhor ela ter a possibilidade de lidar com a separação com sinceridadedo do que permanecer numa dinâmica familiar onde ela vai aprendendo que estar junto com um parceiro é sinônimo somente de sofrimento e conflitos.
13.Como escolher um psicoterapeuta?

Não existe um critério objetivo para escolha do terapêuta. O primeiro passo é concordar com a forma de trabalho proposta pelo psicoterapeuta na entrevista inicial e, a partir daí, avaliar o quanto se sente à vontade, acolhido e satisfeito


14.Quanto custa uma consulta?

O preço da consulta varia para cada profissional. Mas é importante lembrar que não existe uma relação entre preço e qualidade do serviço


15.Como saber se preciso de um medicamento?

Somente um médico pode ajudar na avaliação da necessidade de um medicamento.

16.É bom fazer terapia mesmo quando está tudo aparentemente bem?

Você pode querer fazer terapia para se conhecer melhor, mesmo que não esteja sentindo qualquer desconforto.


17.Meu parceiro não quer ir fazer psicoterapia comigo, o que fazer?

Por sentir que é uma boa coisa para você, naturalmente acredita que para o seu companheiro também. Mas a escolha de fazer psicoterapia é pessoal

18.Quais indicações que eu devo levar meu filho a um psicoterapeuta?

O melhor termômetro é você. Quando sentir que seu filho não está feliz e que você não tem conseguido lidar de forma satisfatória com suas questões pode ser o momento de procurar uma ajuda.

19.O psicoterapeuta vai me dizer que é certo ou errado?

Ele pode te ajudar a questionar os seus valores e não dizer a você o que está certo ou errado. O ser humano é único e complexo e o que está certo para você pode não estar certo para outra pessoa. O psicoterapeuta está lá para compreender e não para julgar.


19.Posso confiar no terapeuta?

A confiança não é algo que já vem estabelecida na relação psicoterapêutica. Assim como em todas as outras relações, ela é construída gradualmente na medida em que este vínculo se torna mais forte

20.O que é Ludoterapia?

É a psicoterapia realizada através do lúdico, "do brincar" e tem como objetivo facilitar a expressão da criança. É através do brincar que a criança tem maior possibilidade de expressar seus sentimentos e conflitos e buscar melhores alternativas para lidar com seus conflitos.



21.Precisar de um psicólogo é sinal de fraqueza?
É preciso muita coragem para reconhecer que algo não está bem e lidar com o sofrimento. Nós nos tornamos mais fortalecidos quando aceitamos e lidamos com nossos aspectos frágeis. Então procurar ajuda não é sinal de fraqueza.


22.Psicólogo pode me indicar remédios?

Não. A faculdade de Psicologia não habilita o profissional para indicar medicamentos. Os medicamentos podem ser indicados por médicos

23.Não consigo decidir por uma profissão, o que fazer?

Você pode procurar um profissional que faça Orientação Vocacional. Ela não determina qual profissão você deve seguir mas pode facilitar a sua escolha.


24.Eu me apaixonei pelo meu terapeuta, o que fazer?

É natural ter sentimentos. Raiva, paixão, ternura, mágoa, etc, fazem parte do ser humano. Na relação com o psicoterapeuta também surgem diversos sentimentos. O mais indicado é que você converse com o psicoterapeuta sobre eles.

25.E se eu ficar dependente do meu terapeuta?

Dependência é uma fase do desenvolvimento humano. O bebê, por exemplo, depende de uma pessoa que cuide dele para sobreviver. E como a terapia é uma relação de cuidado isso também pode ocorrer. Mas é uma fase que tende a evoluir para o amadurecimento e independência.



26.Se eu fizer psicoterapia, posso ajudar as pessoas ao meu redor?

Psicoterapia é um processo de crescimento individual. Porém, quando uma pessoa se modifica, inevitavelmente suas relações também se modificam. Se você passa a se perceber de uma forma diferente, as pessoas ao seu redor também passam a lidar com você de forma diferente. Mas isso não garante que você poderá ajudar outras pessoas ou que elas se modificarão por sua causa

27.Meu terapeuta pode querer falar com alguém da minha família?

Pode sim. Algumas vezes uma conversa com os familiares pode ajudar o cliente. Portanto, o cliente precisa compreender e concordar se o terapeuta sentir necessidade de conversar com os familiares.