Para muitas pessoas aceitar a ajuda terapêutica é sinônimo de vergonha, estar doente ou assumir algum tipo de distúrbio psíquico. Já para muitas outras, é a oportunidade para encontrar a solução de algum problema ou uma saída para resolver conflitos pessoais, mágoas e angústias. Mas, enfim, o que é terapia? Quando é a hora certa de começar? Essas e outras indagações são comuns na mente das pessoas que querem conquistar o autoconhecimento psíquico, mas encontram resistência.

As respostas dependem muito da vontade de cada um, segundo a psicoterapeuta e diretora do Instituto de Terapia Avançada AMO, Maura de Albanesi. O desejo de fazer o tratamento frequentemente esbarra no preconceito. A figura do psicólogo, por isso, é tida como um auxílio apenas para pessoas com problemas mentais, e não para pessoas consideradas normais. A terapia, de acordo com Maura, vem para ajudar a resolver questões que não conseguimos sanar sozinhos. “Qualquer pessoa, em qualquer idade, pode fazê-la.”

O tratamento, porém, jamais deve ser forçado. Neste caso, dificilmente há resultados porque o paciente já entra com resistências e certamente não irá interagir com o psicoterapeuta e nem mesmo ouvi-lo. A especialista explica que as hostilidades que podem existir em relação ao terapeuta resultam, na maioria das vezes, de imposições de familiares e amigos para que a pessoa procure tratamento.

Maura de Albanesi lista os mitos e verdades sobre a psicoterapia:

• Mito – A terapia é para sempre. O tempo depende muito do problema, do comprometimento da pessoa e da forma como ela evolui no tratamento;

• Mito – A terapia precisa ser feita somente com um único profissional. A variedade de olhares terapêuticos, desde que pertencentes à mesma equipe, auxiliam o paciente a ampliar sua compreensão do processo;

• Mito – Terapia é só para quem está com problemas. Falar de si é prazeroso. Por isso, o paciente que estiver somente atrás de atenção, a terá na medida certa.

• Verdade – A terapia não vicia. O fato de um tratamento durar muito tempo ou não irá depender das necessidades da pessoa e também do tipo de terapia em questão.

• Verdade – A pessoa tem que sentir empatia com o terapeuta. Caso isto não aconteça, os processos do tratamento se tornam mais difíceis.

• Verdade – A pessoa tem que se comprometer a mudar padrões. Sem a determinação da pessoa, o tempo de tratamento acaba sendo muito maior.

Para saber mais: www.mauradealbanesi.com.br

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