Suicídio: os sinais de quem não está bem


As taxas de suicídio entre os adolescentes têm crescido no mundo. Nos EUA, por exemplo, o suicídio é a terceira causa de morte de pessoas com idade entre 15 e 24, ultrapassando homicídios e acidentes. De acordo com Michelle Moskos do Centro Americano de Prevenção e Controle de Doenças, as causas do comportamento suicida são uma combinação de fatores psicológicos, ambientais e sociais.

Transtornos mentais são, de longe, o maior risco para o suicídio. Entre os fatores relacionados com saúde mental estão depressão, dependência de drogas e a combinação desses dois pontos com outros tipos de transtornos psiquiátricos.

Mais de 90% das pessoas que tentam suicídio possuem traços desses transtornos. Mas a combinação desses com circunstâncias externas (ambientais) parecem aumentar ainda mais os riscos para a população jovem e de adolescente, ou seja, aqueles que normalmente apresentam maiores dificuldades para lidar com mudanças no seu ambiente social, o que os tornam mais vulneráveis. Problemas disciplinares, perdas pessoais, violência familiar, confusão sobre orientação sexual, abuso sexual e físico e ser vítima do bullying estão entre alguns dos fatores que podem piorar o quadro psicológico desses indivíduos.

Apesar do suicídio parecer um evento raro e difícil de ser previsto, há alguns sinais claros que devem ser observados:

• Falar repentinamente sobre cometer suicídio. Parece algo óbvio, mas muitas pessoas parecem não se sensibilizar por esse sinal claro de que algo não vai bem com uma pessoa.

• Ter problemas para comer ou para dormir.

• Apresentar mudanças drásticas de comportamento.

• Se tornar recluso e evitar atividades sociais com amigos.

• Perder interesse na escola, no trabalho ou mesmo deixar algum hobbie de lado

• Fazer preparativos para a própria morte (como pesquisas sobre o próprio funeral ou escrever cartas de despedida).

• Começar a se desfazer de objetos pessoais, muitas vezes caros.

• Já ter tentado suicídio antes.

• Cometer riscos desnecessários no dia a dia.

• A pessoa passou por alguma perda recente (como morte de um ente querido ou amigo próximo).

• Parecer interessado por temas relativos a morte.

• Deixar de se preocupar com sua própria aparência.

• Aumentar o consumo de álcool e abuso de drogas.

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da Redação

com informações da American Psychological Association

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